Em maio de 2025, tive a honra de representar Portugal na 2025 EMEA Regional Convention da MetLife, em Tóquio, Japão. Fui reconhecida pela minha performance e pelo serviço prestado aos clientes ao longo de 2024, um momento que me encheu de orgulho e motivação.
Mais do que um evento de celebração, esta viagem transformou-se numa experiência de aprendizagem cultural. Descobri uma forma diferente de olhar para o seguro de vida: no Japão, ele é visto como parte da vida em sociedade, não como uma opção a mais.
O que aprendi no Japão sobre seguros de vida
Durante a convenção, percebi que no Japão o seguro de vida é encarado como um dever moral: proteger a família financeiramente não é um “se der” — é um gesto de respeito e responsabilidade.
Em Portugal, ainda adiamos muitas destas conversas. Falar de morte ou incapacidade continua a ser tabu. Mas no Japão aprendi que preparar o futuro é, na verdade, um ato de cuidado e amor.
Aqui estão cinco lições culturais que me marcaram e que mostram bem a diferença de mentalidade:
1. Responsabilidade intergeracional
- Japão: É comum contratar seguros para não ser um fardo para os filhos ou cônjuges. Existe uma obrigação moral de deixar tudo preparado, como parte do respeito pela família e pelos antepassados.
- Portugal: Apesar do cuidado familiar, o planeamento financeiro a longo prazo ainda é pouco comum. Muitos veem o seguro como “chamar coisa má”.
2. Planeamento a longo prazo vs. improviso
- Japão: A cultura valoriza o planeamento meticuloso. Pensa-se no futuro antes do presente, incluindo cuidados de saúde, pensões e seguros.
- Portugal: Existe uma cultura mais reativa. Muitos só pensam em seguros depois de um susto ou quando alguém próximo passa por dificuldades.
3. Vergonha de depender vs. aceitação do apoio
- Japão: Há vergonha (haji) em ser um peso para a família ou sociedade. O seguro é uma forma de manter a dignidade.
- Portugal: Existe maior aceitação de depender da Segurança Social ou da ajuda de familiares, o que leva a adiar a contratação de seguros.
4. Cultura da poupança vs. cultura do consumo
- Japão: Poupança é valor central. Mesmo com rendimentos baixos, há hábito de guardar para o futuro, e os seguros de vida fazem parte dessa estratégia.
- Portugal: O consumo imediato pesa mais. Muitas vezes os seguros ficam para “quando sobrar” — o que raramente acontece.
5. Visão de legado
- Japão: O seguro de vida é visto como herança organizada: deixar ordem, estabilidade e cuidado, sem dívidas para os descendentes.
- Portugal: Ainda predomina a ideia de que é algo “só para ricos” ou “só quando morrermos”. O legado financeiro raramente é planeado.
Por que isto importa para nós em Portugal
Os dados reforçam esta diferença:
- No Japão, mais de 80% das famílias têm seguro de vida (OECD, 2024).
- Em Portugal, apenas cerca de 35% (APS, 2024).
Este contraste mostra o quanto precisamos de evoluir no nosso planeamento. O seguro de vida não é um luxo — é uma forma de cuidar, proteger e garantir que, em momentos difíceis, a família se pode concentrar no essencial: estar junta.
Seguro de vida: mais do que contas, é tranquilidade
O que trouxe desta viagem foi a certeza de que um seguro de vida vai muito além de pagar contas:
- Mantém a casa e os compromissos financeiros assegurados.
- Protege os estudos e projetos dos filhos.
- Dá liquidez para enfrentar despesas inesperadas.
- Preserva a estabilidade emocional e financeira.
Em resumo: preparar o futuro é uma das maiores provas de amor e responsabilidade que podemos deixar à nossa família.
Quer saber qual é o seguro de vida certo para si?
Esta experiência em Tóquio fez-me querer trazer este debate para mais perto das famílias portuguesas.
Pode ler mais reflexões e conteúdos sobre este tema no meu site: www.segurancafinanceirajms.pt
Se quiser conversar sobre como proteger a sua família com um seguro de vida, agende aqui .
Vou ajudá-lo(a) a encontrar a solução que lhe dá segurança hoje e no futuro.
Fontes:
- OECD – Insurance Statistics (2024)
- APS – Relatório Estatístico (2024)